segunda-feira, 23 de julho de 2012

MAIS UMA VEZ, LIVRE


Busca Vida
Os Paralamas do Sucesso

Vou sair pra ver o céu
Vou me perder entre as estrelas
Ver daonde nasce o sol
Como se guiam os cometas pelo espaço
E os meus passos, nunca mais serão iguais
Se for mais veloz que a luz, então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra trás, perdida num planeta abandonado no espaço.
E volto sem olhar pra trás
No escuro do céu
Mais longe que o sol
Perdido num planeta abandonado
No espaço...
Ele ganhou dinheiro
Ele assinou contratos
E comprou um terno
Trocou o carro
E desaprendeu
A caminhar no céu
E foi o princípio do fim
Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra trás
Perdida num planeta abandonado
No espaço e volto sem olhar pra trás...

"Se for mais veloz que a luz, então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra trás, perdida num planeta abandonado no espaço.
E volto sem olhar pra trás
No escuro do céu
Mais longe que o sol
Perdido num planeta abandonado
No espaço..."


Seria bom deixar toda dor para trás, mas acredito que se isso fosse possível nós não seriamos completos. Nós não seriamos nós.
Ser livre. Livre de toda dor. Essa liberdade também nos libertaria de todo forma de sentir, então viria o vazio e a frieza.
Sentimos dor, tristeza porque temos sentimentos como amor e ódio e muitos outros. Porém é de se observar que todas essas formas de sentir possuem papel fundamental na constituição de quem somos. Então retirar um desses ingredientes de nosso âmago nos tornaria seres incompletos, privados do aprendizado da escola da vida.

Mas vamos confessar, que é tentador é. Fazer tudo e não sentir nada. Simplesmente seguir em frente, assim como se nada fosse ruím.
    



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